Fonte: MJ News Alerts Brasil/Reuters
Conrad Murray se arrepende por não ter testemunhado em seu julgamento
Conrad Murray se arrepende por não ter testemunhado em seu julgamento
O médico condenado por matar Michael Jackson lamenta não ter testemunhado durante seu julgamento no ano passado, dois advogados de defesa disseram nessa segunda feira (25) depois de visitar o médico na prisão.
Dr. Conrad Murray, contratado como médico pessoal do cantor de “Thriller” em 2009, começou a servir uma pena de prisão de quatro anos em novembro depois que um júri o considerou culpado de homicídio involuntário.
Os promotores argumentaram durante o julgamento de seis semanas que Murray foi negligente na administração do anestésico cirúrgico propofol a Jackson e que o médico falhou ao monitorar cantor sob o medicamento.
Os advogados de defesa, no entanto, disseram que Murray deu a Jackson uma pequena dose de propofol para ajudá-lo a dormir. Porém, argumentaram que provavelmente Jackson se automedicou com uma dose extra do anestésico sem o conhecimento de Murray.
Dois dos advogados de Murray o visitaram na segunda-feira na cadeia do Condado de Los Angeles, onde ele está preso. O advogado Michael Flanagan, disse que o médico está se “adaptando razoavelmente bem para uma pessoa que está cumprindo pena e que na verdade é inocente”.
Os advogados de Murray negaram que ele era culpado de negligência criminosa. Porém, o médico nunca testemunhou em sua própria defesa, uma decisão em que se arrepende, de acordo com sua advogada de recurso, Valerie Wass.
Flanagan, co-conselheiro de Murray, disse à Reuters que o advogado líder do julgamento, Ed Chernoff, insistiu que Murray não testemunhasse. Flanagan afirma que discordou fortemente com Chernoff, mas por fim, Murray seguiu o conselho de Chernoff e se recusou a depor.
“Murray agora percebe que ele deveria ter testemunhado”, disse Flanagan, acrescentando que havia várias nuances no caso em que somente Murray, como a única pessoa que estava com Jackson nas últimas horas de sua vida, poderia explicar adequadamente ao júri.
“Agora ele diz que o maior erro cometido no julgamento foi não ter testemunhado”, disse Flanagan. “Nós tivemos várias lacunas no caso que precisavam ser preenchidas, e que só poderiam ser fornecidas por Dr. Murray.”
Se o veredicto fosse revertido em razão de um erro cometido pelo tribunal ou por uma questão de admissibilidade das provas ou devido a falhas nas instruções do júri, levando a um novo julgamento, a defesa, então, tentaria pôr Murray no banco de testemunhas, disse Flanagan.
Wass, que está trabalhando em um recurso para Murray, sugeriu que os jurados podem ter sido influenciados por informações que, inadvertidamente, viram sobre o caso através da mídia social, a qual eles tiveram acesso durante o julgamento.
“Acho que durante o julgamento, teria sido difícil não ir ao Twitter e ver nada (sobre o caso)”, disse ela. Flanagan disse que teria sido melhor isolar o júri devido ao julgamento ser de alto perfil.
Flanagan disse que espera que Murray irá servir não mais de dois anos de seu mandato de prisão, e pode ser liberado antes de seu recurso se iniciar, sob as leis que permitem a redução do tempo por bom comportamento.
Dr. Conrad Murray, contratado como médico pessoal do cantor de “Thriller” em 2009, começou a servir uma pena de prisão de quatro anos em novembro depois que um júri o considerou culpado de homicídio involuntário.
Os promotores argumentaram durante o julgamento de seis semanas que Murray foi negligente na administração do anestésico cirúrgico propofol a Jackson e que o médico falhou ao monitorar cantor sob o medicamento.
Os advogados de defesa, no entanto, disseram que Murray deu a Jackson uma pequena dose de propofol para ajudá-lo a dormir. Porém, argumentaram que provavelmente Jackson se automedicou com uma dose extra do anestésico sem o conhecimento de Murray.
Dois dos advogados de Murray o visitaram na segunda-feira na cadeia do Condado de Los Angeles, onde ele está preso. O advogado Michael Flanagan, disse que o médico está se “adaptando razoavelmente bem para uma pessoa que está cumprindo pena e que na verdade é inocente”.
Os advogados de Murray negaram que ele era culpado de negligência criminosa. Porém, o médico nunca testemunhou em sua própria defesa, uma decisão em que se arrepende, de acordo com sua advogada de recurso, Valerie Wass.
Flanagan, co-conselheiro de Murray, disse à Reuters que o advogado líder do julgamento, Ed Chernoff, insistiu que Murray não testemunhasse. Flanagan afirma que discordou fortemente com Chernoff, mas por fim, Murray seguiu o conselho de Chernoff e se recusou a depor.
“Murray agora percebe que ele deveria ter testemunhado”, disse Flanagan, acrescentando que havia várias nuances no caso em que somente Murray, como a única pessoa que estava com Jackson nas últimas horas de sua vida, poderia explicar adequadamente ao júri.
“Agora ele diz que o maior erro cometido no julgamento foi não ter testemunhado”, disse Flanagan. “Nós tivemos várias lacunas no caso que precisavam ser preenchidas, e que só poderiam ser fornecidas por Dr. Murray.”
Se o veredicto fosse revertido em razão de um erro cometido pelo tribunal ou por uma questão de admissibilidade das provas ou devido a falhas nas instruções do júri, levando a um novo julgamento, a defesa, então, tentaria pôr Murray no banco de testemunhas, disse Flanagan.
Wass, que está trabalhando em um recurso para Murray, sugeriu que os jurados podem ter sido influenciados por informações que, inadvertidamente, viram sobre o caso através da mídia social, a qual eles tiveram acesso durante o julgamento.
“Acho que durante o julgamento, teria sido difícil não ir ao Twitter e ver nada (sobre o caso)”, disse ela. Flanagan disse que teria sido melhor isolar o júri devido ao julgamento ser de alto perfil.
Flanagan disse que espera que Murray irá servir não mais de dois anos de seu mandato de prisão, e pode ser liberado antes de seu recurso se iniciar, sob as leis que permitem a redução do tempo por bom comportamento.