Fonte: Terra
Médico de M. Jackson afirma que estava sob pressão do cantor
Conrad Murray afirmou que Michael era "um amigo" e que fez de tudo para reanimá-lo. Foto: AFP
Médico de M. Jackson afirma que estava sob pressão do cantor
Conrad Murray afirmou que Michael era "um amigo" e que fez de tudo para reanimá-lo. Foto: AFP
Durante o nono dia de julgamento da morte do cantor Michael Jackson, nesta sexta-feira (7) um depoimento gravado de Conrad Murray, médico acusado, relata que o profissional sofreu pressão do cantor, que seria viciado em soníferos, para dormir na madrugada do dia 25 de junho de 2009. Murray teria medicado Michael diversas vezes, a pedidos do cantor, com indutores de sono. A gravação foi ouvida por todo o tribunal.
Segundo Murray, ele recebeu uma ligação para ir até a casa de Michael, após o ensaio do cantor. Murray chegou por volta da meia noite, e, a pedido do cantor, o medicou 10 mg de Valium. Murray disse que, mesmo após ser medicado, Michael Jackson reclamou de falta de sono. O médico então aplicou 2 mg de Midazolam, indutor de sono injetável. Por fim, Michael caiu no sono.
Poucas horas depois, porém, o músico acordou e reclamou de insônia. "Preciso dormir, Dr. Conrad. Tenho ensaio amanhã. Não funciono se não conseguir dormir", teria dito o cantor.
Perto das cinco da manhã, o médico aplicou outros 2 mg de Lorazapam. "Ele reclamou que não conseguia dormir, que teria de cancelar o ensaio e atrasar o show. Havia muita pressão", declarou o médico Murray. Outra dose de Lorazapam foi aplicada, mas o medicamento não fazia efeito e Michael permanecia acordado.
A última injeção de indutor de sono foi aplicada quando o dia já amanhecia. "Tomei todas as precauções possíveis. Fazia questão de checar se havia oxigênio, todas as noites", se defendeu o réu na gravação. O médico foi ao banheiro e, quando retornou, notou que Michael não respirava mais.
Murray afirmou também que a medicação para sono era algo constante na vida do cantor, e que costumava cuidar de Michael Jackson diariamente.
"Ele era meu amigo"
Durante o depoimento, Murray afirmou que fez tudo que pôde para reanimar o cantor, mesmo antes da chegada dos paramédicos. "Eu amava ele, era meu amigo. Ele se abriu para mim. Queria ajudá-lo", disse. O médico também alegou que estava ajudando Michael a combater o vício em soníferos.
Segundo Murray, ele recebeu uma ligação para ir até a casa de Michael, após o ensaio do cantor. Murray chegou por volta da meia noite, e, a pedido do cantor, o medicou 10 mg de Valium. Murray disse que, mesmo após ser medicado, Michael Jackson reclamou de falta de sono. O médico então aplicou 2 mg de Midazolam, indutor de sono injetável. Por fim, Michael caiu no sono.
Poucas horas depois, porém, o músico acordou e reclamou de insônia. "Preciso dormir, Dr. Conrad. Tenho ensaio amanhã. Não funciono se não conseguir dormir", teria dito o cantor.
Perto das cinco da manhã, o médico aplicou outros 2 mg de Lorazapam. "Ele reclamou que não conseguia dormir, que teria de cancelar o ensaio e atrasar o show. Havia muita pressão", declarou o médico Murray. Outra dose de Lorazapam foi aplicada, mas o medicamento não fazia efeito e Michael permanecia acordado.
A última injeção de indutor de sono foi aplicada quando o dia já amanhecia. "Tomei todas as precauções possíveis. Fazia questão de checar se havia oxigênio, todas as noites", se defendeu o réu na gravação. O médico foi ao banheiro e, quando retornou, notou que Michael não respirava mais.
Murray afirmou também que a medicação para sono era algo constante na vida do cantor, e que costumava cuidar de Michael Jackson diariamente.
"Ele era meu amigo"
Durante o depoimento, Murray afirmou que fez tudo que pôde para reanimar o cantor, mesmo antes da chegada dos paramédicos. "Eu amava ele, era meu amigo. Ele se abriu para mim. Queria ajudá-lo", disse. O médico também alegou que estava ajudando Michael a combater o vício em soníferos.