Fonte: ABC/Good Morning America/Fórum The Essential - Tradução: Bruno Couto Pórpora
Jurada diz que Michael estaria vivo se não fosse por Murray
Jurada diz que Michael estaria vivo se não fosse por Murray
Debbie Franklin, uma mulher de 48 anos de Temple City, Califórnia, foi a jurada que tocou a sirene três vezes no tribunal de Los Angeles - onde Murray havia sido julgado pelas últimas seis semanas - para alertar o juíz e o mundo de que um veredicto havia sido alcançado.
"Os nossos corações estavam acelerados e estávamos muito ansiosos," Franklin disse ao "Good Morning America" sobre o momento quando ela e os outros jurados se apresentaram após oito horas de deliberações para declarar o veredicto de culpado para Murray, que pode levá-lo a até quatro anos de prisão.
Franklin diz que ela e os outros jurados acreditam que Jackson estaria "com certeza" vivo hoje se não fosse por Murray.
"Conrad Murray foi o culpado," ela disse. "Conrad Murray concordou em ficar no quarto e fazer aquilo. Ele [Jackson] estava procurando por alguém que dissesse sim, e Conrad Murray disse sim."
"Eu acho que eles fizeram um trabalho excelente," disse Franklin sobre a promotoria. "Eles estavam prontos para cada testemunha. A interrogação ia do começo ao fim. Nada parecia desviá-los."
Franklin diz que três fatores apresentados no julgamento levaram o júri ao veredicto de culpado.
"As três maiores coisas para nós foram a ligação para o 911, que não aconteceu. Isso foi uma grande coisa, e não ter o equipamento médico adequado no quarto para sedar alguém e deixar o quarto enquanto isto," ela disse.
"Mesmo se Michael Jackson tivesse injetado em si mesmo, o que eu não acho que acreditamos, mas nós sentimos que, mesmo se ele tivesse, isso não teria importado porque foi Conrad Murray quem criou a situação," ela disse. "Ele era o médico. Ele estava no comando."
"Eu realmente acho que eles não tinham muito material para trabalhar," ela disse sobre a defesa de Murray. "Eles tentaram fazer o que podiam com o que tinham."
Embora o veredicto tenha sido apresentado em pouco tempo, não foi uma tarefa fácil para os sete homens e quatro mulheres.
"Nós votamos e não foi uma unanimidade, então decidimos pensar a respeito no fim de semana e conversar na segunda-feira," ela contou sobre o primeiro dia de deliberações, na sexta-feira. "Foi muito estressante. Foi muito trabalho. Muita gritaria, todos falando."
Franklin disse que o júri conseguiu chegar ao veredicto de culpado com mais facilidade por conta da decisão da promotoria em acusar o médico de homicídio culposo e não doloso.
Foi pedido ao júri que determinasse apenas se Murray foi primariamente responsável pela morte do cantor, e não se Murray deu a Jackson a dose fatal.
"Nós concordamos em absoluto de que ele não teve a intenção de fazer o que fez," disse Franklin. "Nós não acreditamos que ele sequer tinha um motivo para isso. Nós achamos que foi algo que ele fez sem cuidado algum, o que resultou em consequências."
"Eu nem pensei sobre isto," Franklin disse sobre a decisão da Corte de algemar e prender Murray. "Não me incomodou."
Murray pode ser condenado a até quatro anos de prisão quando sua sentença for anunciada, em 29 de novembro. A sentença mais leve que ele poderia receber é de liberdade condicional, já que não possui antecedentes criminais, um fator que o juíz Michael Pastor deve levar em conta. Por conta da superlotação das prisões da Califórnia, Murray pode passar pouco ou nenhum tempo na prisão, apesar da sentença do juíz Pastor.
"Eu fico aliviada por não ter de tomar esta decisão," disse Franklin. "Eu realmente não tenho sentimentos a respeito de como deveria ser a sentença. Nós fizemos o nosso trabalho."
"Os nossos corações estavam acelerados e estávamos muito ansiosos," Franklin disse ao "Good Morning America" sobre o momento quando ela e os outros jurados se apresentaram após oito horas de deliberações para declarar o veredicto de culpado para Murray, que pode levá-lo a até quatro anos de prisão.
Franklin diz que ela e os outros jurados acreditam que Jackson estaria "com certeza" vivo hoje se não fosse por Murray.
"Conrad Murray foi o culpado," ela disse. "Conrad Murray concordou em ficar no quarto e fazer aquilo. Ele [Jackson] estava procurando por alguém que dissesse sim, e Conrad Murray disse sim."
"Eu acho que eles fizeram um trabalho excelente," disse Franklin sobre a promotoria. "Eles estavam prontos para cada testemunha. A interrogação ia do começo ao fim. Nada parecia desviá-los."
Franklin diz que três fatores apresentados no julgamento levaram o júri ao veredicto de culpado.
"As três maiores coisas para nós foram a ligação para o 911, que não aconteceu. Isso foi uma grande coisa, e não ter o equipamento médico adequado no quarto para sedar alguém e deixar o quarto enquanto isto," ela disse.
"Mesmo se Michael Jackson tivesse injetado em si mesmo, o que eu não acho que acreditamos, mas nós sentimos que, mesmo se ele tivesse, isso não teria importado porque foi Conrad Murray quem criou a situação," ela disse. "Ele era o médico. Ele estava no comando."
"Eu realmente acho que eles não tinham muito material para trabalhar," ela disse sobre a defesa de Murray. "Eles tentaram fazer o que podiam com o que tinham."
Embora o veredicto tenha sido apresentado em pouco tempo, não foi uma tarefa fácil para os sete homens e quatro mulheres.
"Nós votamos e não foi uma unanimidade, então decidimos pensar a respeito no fim de semana e conversar na segunda-feira," ela contou sobre o primeiro dia de deliberações, na sexta-feira. "Foi muito estressante. Foi muito trabalho. Muita gritaria, todos falando."
Franklin disse que o júri conseguiu chegar ao veredicto de culpado com mais facilidade por conta da decisão da promotoria em acusar o médico de homicídio culposo e não doloso.
Foi pedido ao júri que determinasse apenas se Murray foi primariamente responsável pela morte do cantor, e não se Murray deu a Jackson a dose fatal.
"Nós concordamos em absoluto de que ele não teve a intenção de fazer o que fez," disse Franklin. "Nós não acreditamos que ele sequer tinha um motivo para isso. Nós achamos que foi algo que ele fez sem cuidado algum, o que resultou em consequências."
"Eu nem pensei sobre isto," Franklin disse sobre a decisão da Corte de algemar e prender Murray. "Não me incomodou."
Murray pode ser condenado a até quatro anos de prisão quando sua sentença for anunciada, em 29 de novembro. A sentença mais leve que ele poderia receber é de liberdade condicional, já que não possui antecedentes criminais, um fator que o juíz Michael Pastor deve levar em conta. Por conta da superlotação das prisões da Califórnia, Murray pode passar pouco ou nenhum tempo na prisão, apesar da sentença do juíz Pastor.
"Eu fico aliviada por não ter de tomar esta decisão," disse Franklin. "Eu realmente não tenho sentimentos a respeito de como deveria ser a sentença. Nós fizemos o nosso trabalho."