Fonte: Diário de notícias
Katherine Jackson perdeu o recurso do julgamento contra a promotora de concertos AEG Live que considera culpada pelo homicídio do filho. Em causa está a contratação do médico Conrad Murray pela promotora.
O cantor morreu em 2009, depois de sofrer uma overdose causada pelo anestésico propofol, prescrito pelo médico Conrad Murray que foi contratado como seu médico pessoal pela promotora AEG Live. Depois da condenação por homicídio involuntário de Murray, em 2011, a família decidiu levar a promotora a tribunal.
Em outubro, o júri considerou a empresa inocente, após um julgamento de cinco meses, pois ficou provado que o médico estaria suficientemente qualificado para o trabalho. Não satisfeita com o resultado, a mãe do cantor, Katherine Jackson, decidiu recorrer da sentença afirmando que não foram dadas instruções apropriadas ao júri e que este estava confuso.
A BBC avança agora que o juiz decidiu contra um novo julgamento. "O tribunal não encontra nenhuma confusão no júri, com base na evidência admissível", afirmou a juíza do Tribunal Superior, Yvette Palazuelos.
O advogado da AEG Live, Marvin Putman, disponibilizou um comunicado onde a promotora afirmou estar "confiante de que o tribunal iria defender o veredicto do júri". "Esta é também uma notícia fantástica para os contribuintes da Califórnia, que não terão o seu dinheiro desperdiçado em alegações infundadas dos queixosos", acrescentou Putman.
Contudo, a família não está ainda pronta para desistir e os seus advogados acreditam que têm hipóteses ao recorrer para o tribunal superior estatal. "Acreditamos que existem inúmeras maneiras que podemos ganhar em recurso", afirmou o advogado Kevin Boyle.