Fonte: G1
Valor simbólico deve ser entregue a 5 admiradores por 'dano emocional'.
Juiz na França considerou que eles provaram o seu 'sofrimento'.
Juiz na França considerou que eles provaram o seu 'sofrimento'.
Cinco fãs do rei do pop Michael Jackson obtiveram nesta terça-feira (11) um euro simbólico como indenização pelo "dano emocional" causado pela morte do cantor em 2009, ante um tribunal francês.
Os cinco faziam parte de um grupo de 34 pessoas que entraram na justiça contra o médico Conrad Murray, condenado a quatro anos de prisão nos Estados Unidos pelo homicídio culposo do astro.
O juiz do tribunal de Orleans, na região central da França, considerou que essas cinco pessoas, originárias da Suíça, Bélgica e França, provaram o "sofrimento" causado pela morte.
"Esta é a primeira vez, que eu saiba, que é reconhecido o conceito de dano emocional em conexão com a morte de uma estrela pop", comentou seu advogado, Emmanuel Ludot, em entrevista à AFP.
O advogado também comemorou o "fato de ter ido até o fim com o processo, apesar das zombarias".
Esse precedente é ainda mais notável, de acordo com o advogado, dado que "a ligação emocional não era de mão dupla, os fãs amavam Michael Jackson, mas ele não os conhecia pessoalmente".
Os cinco provaram seu "sofrimento" por meio de testemunhas e atestados médicos, detalhou o advogado.
Entre os queixosos, está Myriam Walter, presidente do fã clube Michael Jackson Community, com sede em Montargis, também na região central do país, que deu início ao procedimento, mas que não foi agraciada pela "indenização".
Na prática, se o 1 euro simbólico não for pago por Murray, que foi libertado no ano passado, "o reconhecimento do estatuto de vítima vai permitir que meus clientes solicitem o acesso ao túmulo de Michael Jackson em Los Angeles, que está fechado para o público".
Michael Jackson morreu em Los Angeles em 25 de junho de 2009, aos 50 anos de idade, de uma overdose de propofol, um anestésico poderoso utilizado como sonífero, com a ajuda de seu médico.
Os cinco faziam parte de um grupo de 34 pessoas que entraram na justiça contra o médico Conrad Murray, condenado a quatro anos de prisão nos Estados Unidos pelo homicídio culposo do astro.
O juiz do tribunal de Orleans, na região central da França, considerou que essas cinco pessoas, originárias da Suíça, Bélgica e França, provaram o "sofrimento" causado pela morte.
"Esta é a primeira vez, que eu saiba, que é reconhecido o conceito de dano emocional em conexão com a morte de uma estrela pop", comentou seu advogado, Emmanuel Ludot, em entrevista à AFP.
O advogado também comemorou o "fato de ter ido até o fim com o processo, apesar das zombarias".
Esse precedente é ainda mais notável, de acordo com o advogado, dado que "a ligação emocional não era de mão dupla, os fãs amavam Michael Jackson, mas ele não os conhecia pessoalmente".
Os cinco provaram seu "sofrimento" por meio de testemunhas e atestados médicos, detalhou o advogado.
Entre os queixosos, está Myriam Walter, presidente do fã clube Michael Jackson Community, com sede em Montargis, também na região central do país, que deu início ao procedimento, mas que não foi agraciada pela "indenização".
Na prática, se o 1 euro simbólico não for pago por Murray, que foi libertado no ano passado, "o reconhecimento do estatuto de vítima vai permitir que meus clientes solicitem o acesso ao túmulo de Michael Jackson em Los Angeles, que está fechado para o público".
Michael Jackson morreu em Los Angeles em 25 de junho de 2009, aos 50 anos de idade, de uma overdose de propofol, um anestésico poderoso utilizado como sonífero, com a ajuda de seu médico.