Fonte: UOL
Advogado de defesa aponta erros no trabalho de legista de Michael Jackson
Advogado de defesa de Conrad Murray, Ed Chernoff aponta falhas no trabalho de legista (06/10/2011)
Advogado de defesa aponta erros no trabalho de legista de Michael Jackson
Advogado de defesa de Conrad Murray, Ed Chernoff aponta falhas no trabalho de legista (06/10/2011)
A legista Elissa Fleak, responsável por investigar e documentar a cena da morte de Michael Jackson, continuou seu depoimento no oitavo dia de julgamento de Conrad Murray, acusado de homicídio culposo do cantor. Depois da promotoria concluir seu interrogatório, foi a vez da defesa questionar a profissional.
O advogado de defesa Ed Chernoff apontou diversas falhas na documentação de Fleak, e colocou em xeque a confiabilidade de seu relatório, embora a testemunha não considerasse como erro nenhuma das argumentações. "Você confirma que fez um número substancial de erros durante a investigação?", perguntou Chernoff. Diante da negativa, ele tentou continuar desvalorizando a testemunha. "Então você considera esta como uma investigação ruim de sua parte?", indagou, para um novo "não" de Fleak.
Um dos pontos questionados por Chernoff foi o motivo da legista ter destruído suas anotações originais, do dia 25 de setembro, data em que Michael Jackson morreu, após fazer o relatório, e não seguir com o protocolo com as notas do dia 29 de setembro.
A legista se justificou dizendo que "destrói as notas de todos seus casos", mas que especificamente no dia 29 "havia muito mais informação do que o usual" de produtos médicos e remédios, por isso manteve os registros.
Chernoff ainda apontou alguns detalhes esquecidos por Fleak, como a ausência de imagens de um frasco de Flumazenil que a legista disse ter encontrado no chão perto da ampola de Propofol, e também a falta de registros e memória de Fleak ao não conseguir apontar onde encontrou luvas de látex.
O fato da legista não ter anotado especificamente que encontrou um frasco de Propofol dentro de uma sacola de soro, e apenas lembrar do fato verbalmente. O advogado também bateu na tecla da legista ter acidentalmente deixado suas digitais em uma seringa encontrada na mesa de Jackson, e na confusão de Fleak ao diferenciar agulha de catéter em um relatório que ela teve que rever.
Ed Chernoff também tentou perguntar a Fleak sobre os motivos dela rever seu relatório em março de 2011, depois que o julgamento foi convocado, e fazer algumas alterações nas anotações. No entanto, a promotoria pediu objeçaõ à pergunta, e a testemunha não teve que respondê-la.
A promotoria tentou amenizar o caso, perguntando se ela já fez uma investigação perfeita na vida, e Fleak respondeu que não. O promotor Dave Walgren então perguntou se é recorrente a legista rever alguns casos e ver o que podia fazer diferente, e ela respondeu que sim. Walgren então perguntou se ela deu seu melhor no trabalho, e recebeu outra resposta positiva de Elissa.
O advogado de defesa Ed Chernoff apontou diversas falhas na documentação de Fleak, e colocou em xeque a confiabilidade de seu relatório, embora a testemunha não considerasse como erro nenhuma das argumentações. "Você confirma que fez um número substancial de erros durante a investigação?", perguntou Chernoff. Diante da negativa, ele tentou continuar desvalorizando a testemunha. "Então você considera esta como uma investigação ruim de sua parte?", indagou, para um novo "não" de Fleak.
Um dos pontos questionados por Chernoff foi o motivo da legista ter destruído suas anotações originais, do dia 25 de setembro, data em que Michael Jackson morreu, após fazer o relatório, e não seguir com o protocolo com as notas do dia 29 de setembro.
A legista se justificou dizendo que "destrói as notas de todos seus casos", mas que especificamente no dia 29 "havia muito mais informação do que o usual" de produtos médicos e remédios, por isso manteve os registros.
Chernoff ainda apontou alguns detalhes esquecidos por Fleak, como a ausência de imagens de um frasco de Flumazenil que a legista disse ter encontrado no chão perto da ampola de Propofol, e também a falta de registros e memória de Fleak ao não conseguir apontar onde encontrou luvas de látex.
O fato da legista não ter anotado especificamente que encontrou um frasco de Propofol dentro de uma sacola de soro, e apenas lembrar do fato verbalmente. O advogado também bateu na tecla da legista ter acidentalmente deixado suas digitais em uma seringa encontrada na mesa de Jackson, e na confusão de Fleak ao diferenciar agulha de catéter em um relatório que ela teve que rever.
Ed Chernoff também tentou perguntar a Fleak sobre os motivos dela rever seu relatório em março de 2011, depois que o julgamento foi convocado, e fazer algumas alterações nas anotações. No entanto, a promotoria pediu objeçaõ à pergunta, e a testemunha não teve que respondê-la.
A promotoria tentou amenizar o caso, perguntando se ela já fez uma investigação perfeita na vida, e Fleak respondeu que não. O promotor Dave Walgren então perguntou se é recorrente a legista rever alguns casos e ver o que podia fazer diferente, e ela respondeu que sim. Walgren então perguntou se ela deu seu melhor no trabalho, e recebeu outra resposta positiva de Elissa.