Fonte: CNN/Fórum Number Ones (Tradução: Tay)
Fonte de e-mails sobre fragilidade de Michael Jackson identificada
Fonte de e-mails sobre fragilidade de Michael Jackson identificada
Los Angeles (CNN) - Os dramáticos e-mails sobre a condição de Michael Jackson antes de sua morte vazaram a um repórter por um empresário que decidiu um processo de direitos autorais com o espólio de Jackson, disse o empresário à CNN.
A confissão de Howard Mann de que forneceu os documentos controversos ao Los Angeles Times contradiz a alegação de advogados da promotora de shows AEG Live, de que eles tem "prova inequívoca", mostrando que a mãe de Jackson e seus advogados vazaram os e-mails.
A origem do vazamento é crucial para o processo de morte por negligência apresentado por Katherine Jackson e pelos três filhos da estrela pop falecida, porque o juiz do caso ordenou que os documentos fossem selados.
Advogados da AEG apresentaram uma moção na segunda-feira pedindo ao juiz para impor sanções duras sobre os Jacksons, inclusive multando-os e impedindo-os de usar os e-mails como provas em seu esforço para provar que a promotora contribuiu para a morte de Jackson enquanto ele se preparava para os concertos em 2009 .
A AEG não respondeu imediatamente ao pedido da CNN para comentar sobre a alegação de Mann sobre a responsabilidade pelo vazamento.
"Fomos informados hoje que, aparentemente, Howard Mann admitiu que ele era a fonte e que ele definitivamente nunca recebeu qualquer documento de Katherine, Prince, Paris ou Blanket Jackson, nem de seus advogados no processo de morte por negligência contra a AEG, ", disse o advogado de Jackson, Kevin Boyle. Prince, Paris e Blanket Jackson são filhos de Michael Jackson.
Boyle criticou os advogados da AEG pela sua pressa em apontar o dedo para os Jacksons.
"A AEG fez estas acusações contra a família Jackson e seus advogados, aparentemente sem fazer mesmo a mais rudimentar investigação ", disse Boyle. "Estamos ainda mais perturbado que a proposta de sanções arquivados pela AEG seja dada à imprensa antes de ser apresentados a Katherine Jackson ou seu conselho."
Se os advogados da AEG tivessem contactado com os advogados de Jackson antes, eles poderiam ter ajudado a resolver o mistério dos documentos vazados, disse ele.
"A AEG já sabia sobre o alegado vazamento desde uma semana antes do artigo ser publicado", disse Boyle. "Nunca a AEG entrou em contato com o advogado de Jackson para perguntar sobre o artigo ou sobre os documentos."
Os e-mails revelam que a promotor dos shows de "This Is It" de Jackson expressaram dúvidas sobre a capacidade da estrela para estar pronta para os shows, mas expressaram confiança no médico particular, eventualmente condenado pela morte de Jackson.
Randy Phillips, presidente da AEG Live, estava respondendo os e-mails do diretor Kenny Ortega, que disse que Jackson tinha "fortes sinais de comportamento de ansiedade, paranóia e obsessivo" e sugerindo que trouxessem um "psiquiatra superior para avaliá-lo o mais rápido possível."
[...]
Mann, que é parceiro de Katherine Jackson em um livro e documentário sobre a sua família, disse que os documentos foram obtidos de várias fontes, mas nenhuma delas veio dos Jacksons ou seus advogados.
Ele entregou ao reporter Harriet Ryan do Los Angeles Times porque queria que a história da morte de Jackson fosse contada, disse Mann. A empresa de Mann resolveu uma disputa de direitos autorais com o espólio de Jackson por uso de imagens de Jackson esta semana.
"O Times não faz comentários sobre as fontes", disse Ryan em resposta ao pedido da CNN para comentar sobre a afirmação de Mann que ele entregou (os e-mails).
O advogado da AEG, Marvin Putnam, passou de relações públicas e ofensiva legal contra Katherine Jackson e seus advogados nesta semana em resposta ao artigo de Ryan e as histórias subsequentes por outros meios de comunicação, incluindo a CNN.
"A AEG acredita que uma prova inequívoca mostra que Katherine Jackson e seus advogados vazaram esses documentos para a imprensa", disse ele em um comunicado à CNN. "Os documentos divulgados à imprensa foram dadas a Sra. Jackson e seus advogados - e mais ninguém - confidencialmente e sujeita a uma ordem judicial."
Mas Mann disse que recebeu os e-mails a partir de diversas fontes, incluindo fãs de Jackson, que entraram em contato com ele. Alguns dos documentos faziam parte da "discovery", em outros casos, incluindo o julgamento criminal do Dr. Murray, disse ele.
Boyle, o advogado de Jackson, também disse à CNN que outras partes tinham os mesmos documentos.
Os advogados envolvidos em um processo de seguro contra a AEG devem ter muitos deles, disse ele, uma vez que são todos relevantes para a ação judicial. A seguradora Lloyds, de Londres, procura anular uma apólice de 17,5 milhões dólares que a AEG comprou no caso de Jackson não ser capaz de realizar os 50 shows programados para o Arena O2 de Londres. A seguradora alega que a AEG escondeu a saúde de Jackson e não respondeu aos repetidos pedidos de seu histórico médica.
"Katherine, Prince, Paris e Blanket Jackson e seus advogados negam as alegações da AEG que teriam dado quaisquer documentos protegidos para a imprensa", disse Boyle.
Os documentos tornados públicos na história do Los Angeles Times não são os mais prejudiciais para a AEG, disse Boyle.
"Nós podemos garantir que estamos na posse de documentos que fazem uma história extremamente convincente no caso de morte por negligência, e que apoiam completamente as reivindicações dos queixosos ", disse ele.
O Presidente da AEG Live chamou a morte de Jackson de "uma tragédia terrível" em e-mail de uma semana após sua morte, acrescentando: "mas a vida tem que continuar."
"A AEG fará uma fortuna com as vendas, retenção de bilhete, a exposição itinerante e o filme/dvd," Phillips escreveu. Na verdade, a AEG Live tinha permissão para vender mercadoria da turnê de Jackson e participação nos lucros do documentário "This Is It", produzidos a partir de vídeo de ensaio.
Os e-mails sugerem que o presidente da AEG Live viu problemas em Jackson em primeira mão no dia em que a estrela pop apareceu no O2 Arena, para anunciar publicamente os shows.
"MJ está trancado em seu quarto bêbado e deprimido", disse Phillips, em 05 de março de 2009, em e-mail para a empresa AEG Live , segundo o jornal. "Eu (estou) tentando deixar ele sóbrio"
"Eu gritei para ele tão alto que as paredes estão tremendo", escreveu Phillips. "Ele está uma bagunça emocionalmente, paralisado cheio de ódio e auto dúvida agora que que está na hora do show."
O promotor culpou o tráfego de Londres pelo atrado de 90 minutos de Jackson para o anúncio naquele dia.
"Ele está tão saudável quanto poderia estar - sem problemas de saúde de qualquer natureza", Phillips disse à CNN, dois meses depois de refutar relatórios de que a saúde de Jackson estava ameaçando os concertos.
A história do Los Angeles Times, no entanto, disse que os e-mails indicam grandes dúvidas sobre a capacidade de Jackson para se apresentar.
"Nós não podemos ser forçados a parar, MJ vai tentar fazer, porque ele é preguiçoso e muda constantemente de ideia para servir seus desejos", e-mail do executivo Paul Gongaware para Phillips.
"MJ não está em forma o suficiente para cantar este material ao vivo e dançar ao mesmo tempo", um e-mail do diretor musical, segundo o jornal.
Um gerente de produção escreveu: "Ele é um caso perdido. A dúvida é generalizada.".
Um aviso de Ortega, que trabalhou com Jackson em turnês anteriores, veio em meados de junho, pouco mais de uma semana antes de sua morte.
"é como se existissem duas pessoas lá. Uma (no fundo) tentando manter o que ele foi e ainda pode ser e não querendo que ele saia, o outro neste estado enfraquecido e perturbado", escreveu Ortega. "Eu acredito que precisamos de orientação profissional sobre este assunto."
Ortega testemunhou no julgamento de Murray sobre suas preocupações com a condição frágil de Jackson e perda de ensaios. Isso resultou em uma reunião, seis dias antes da morte de Jackson, no qual Murray assegurou aos promotores que eles teriam Jackson pronto para os ensaios na próxima semana.
Um e-mail de Phillips depois desse encontro disse que ele tinha confiança em Murray "eu estou ganhando imenso respeito como tenho que tratar mais com ele."
"Este médico é extremamente bem sucedido (nós verificamos todos) e não precisa dessa turnê, ele (é) totalmente imparcial e ético", Phillips e-mail disse.
A correspondência pode desempenhar um papel no processo de morte por negligência, que acusa a promotora de contribuir para a sua morte por pressioná-lo a se preparar nos shows, apesar de sua condição fraca.
A confissão de Howard Mann de que forneceu os documentos controversos ao Los Angeles Times contradiz a alegação de advogados da promotora de shows AEG Live, de que eles tem "prova inequívoca", mostrando que a mãe de Jackson e seus advogados vazaram os e-mails.
A origem do vazamento é crucial para o processo de morte por negligência apresentado por Katherine Jackson e pelos três filhos da estrela pop falecida, porque o juiz do caso ordenou que os documentos fossem selados.
Advogados da AEG apresentaram uma moção na segunda-feira pedindo ao juiz para impor sanções duras sobre os Jacksons, inclusive multando-os e impedindo-os de usar os e-mails como provas em seu esforço para provar que a promotora contribuiu para a morte de Jackson enquanto ele se preparava para os concertos em 2009 .
A AEG não respondeu imediatamente ao pedido da CNN para comentar sobre a alegação de Mann sobre a responsabilidade pelo vazamento.
"Fomos informados hoje que, aparentemente, Howard Mann admitiu que ele era a fonte e que ele definitivamente nunca recebeu qualquer documento de Katherine, Prince, Paris ou Blanket Jackson, nem de seus advogados no processo de morte por negligência contra a AEG, ", disse o advogado de Jackson, Kevin Boyle. Prince, Paris e Blanket Jackson são filhos de Michael Jackson.
Boyle criticou os advogados da AEG pela sua pressa em apontar o dedo para os Jacksons.
"A AEG fez estas acusações contra a família Jackson e seus advogados, aparentemente sem fazer mesmo a mais rudimentar investigação ", disse Boyle. "Estamos ainda mais perturbado que a proposta de sanções arquivados pela AEG seja dada à imprensa antes de ser apresentados a Katherine Jackson ou seu conselho."
Se os advogados da AEG tivessem contactado com os advogados de Jackson antes, eles poderiam ter ajudado a resolver o mistério dos documentos vazados, disse ele.
"A AEG já sabia sobre o alegado vazamento desde uma semana antes do artigo ser publicado", disse Boyle. "Nunca a AEG entrou em contato com o advogado de Jackson para perguntar sobre o artigo ou sobre os documentos."
Os e-mails revelam que a promotor dos shows de "This Is It" de Jackson expressaram dúvidas sobre a capacidade da estrela para estar pronta para os shows, mas expressaram confiança no médico particular, eventualmente condenado pela morte de Jackson.
Randy Phillips, presidente da AEG Live, estava respondendo os e-mails do diretor Kenny Ortega, que disse que Jackson tinha "fortes sinais de comportamento de ansiedade, paranóia e obsessivo" e sugerindo que trouxessem um "psiquiatra superior para avaliá-lo o mais rápido possível."
[...]
Mann, que é parceiro de Katherine Jackson em um livro e documentário sobre a sua família, disse que os documentos foram obtidos de várias fontes, mas nenhuma delas veio dos Jacksons ou seus advogados.
Ele entregou ao reporter Harriet Ryan do Los Angeles Times porque queria que a história da morte de Jackson fosse contada, disse Mann. A empresa de Mann resolveu uma disputa de direitos autorais com o espólio de Jackson por uso de imagens de Jackson esta semana.
"O Times não faz comentários sobre as fontes", disse Ryan em resposta ao pedido da CNN para comentar sobre a afirmação de Mann que ele entregou (os e-mails).
O advogado da AEG, Marvin Putnam, passou de relações públicas e ofensiva legal contra Katherine Jackson e seus advogados nesta semana em resposta ao artigo de Ryan e as histórias subsequentes por outros meios de comunicação, incluindo a CNN.
"A AEG acredita que uma prova inequívoca mostra que Katherine Jackson e seus advogados vazaram esses documentos para a imprensa", disse ele em um comunicado à CNN. "Os documentos divulgados à imprensa foram dadas a Sra. Jackson e seus advogados - e mais ninguém - confidencialmente e sujeita a uma ordem judicial."
Mas Mann disse que recebeu os e-mails a partir de diversas fontes, incluindo fãs de Jackson, que entraram em contato com ele. Alguns dos documentos faziam parte da "discovery", em outros casos, incluindo o julgamento criminal do Dr. Murray, disse ele.
Boyle, o advogado de Jackson, também disse à CNN que outras partes tinham os mesmos documentos.
Os advogados envolvidos em um processo de seguro contra a AEG devem ter muitos deles, disse ele, uma vez que são todos relevantes para a ação judicial. A seguradora Lloyds, de Londres, procura anular uma apólice de 17,5 milhões dólares que a AEG comprou no caso de Jackson não ser capaz de realizar os 50 shows programados para o Arena O2 de Londres. A seguradora alega que a AEG escondeu a saúde de Jackson e não respondeu aos repetidos pedidos de seu histórico médica.
"Katherine, Prince, Paris e Blanket Jackson e seus advogados negam as alegações da AEG que teriam dado quaisquer documentos protegidos para a imprensa", disse Boyle.
Os documentos tornados públicos na história do Los Angeles Times não são os mais prejudiciais para a AEG, disse Boyle.
"Nós podemos garantir que estamos na posse de documentos que fazem uma história extremamente convincente no caso de morte por negligência, e que apoiam completamente as reivindicações dos queixosos ", disse ele.
O Presidente da AEG Live chamou a morte de Jackson de "uma tragédia terrível" em e-mail de uma semana após sua morte, acrescentando: "mas a vida tem que continuar."
"A AEG fará uma fortuna com as vendas, retenção de bilhete, a exposição itinerante e o filme/dvd," Phillips escreveu. Na verdade, a AEG Live tinha permissão para vender mercadoria da turnê de Jackson e participação nos lucros do documentário "This Is It", produzidos a partir de vídeo de ensaio.
Os e-mails sugerem que o presidente da AEG Live viu problemas em Jackson em primeira mão no dia em que a estrela pop apareceu no O2 Arena, para anunciar publicamente os shows.
"MJ está trancado em seu quarto bêbado e deprimido", disse Phillips, em 05 de março de 2009, em e-mail para a empresa AEG Live , segundo o jornal. "Eu (estou) tentando deixar ele sóbrio"
"Eu gritei para ele tão alto que as paredes estão tremendo", escreveu Phillips. "Ele está uma bagunça emocionalmente, paralisado cheio de ódio e auto dúvida agora que que está na hora do show."
O promotor culpou o tráfego de Londres pelo atrado de 90 minutos de Jackson para o anúncio naquele dia.
"Ele está tão saudável quanto poderia estar - sem problemas de saúde de qualquer natureza", Phillips disse à CNN, dois meses depois de refutar relatórios de que a saúde de Jackson estava ameaçando os concertos.
A história do Los Angeles Times, no entanto, disse que os e-mails indicam grandes dúvidas sobre a capacidade de Jackson para se apresentar.
"Nós não podemos ser forçados a parar, MJ vai tentar fazer, porque ele é preguiçoso e muda constantemente de ideia para servir seus desejos", e-mail do executivo Paul Gongaware para Phillips.
"MJ não está em forma o suficiente para cantar este material ao vivo e dançar ao mesmo tempo", um e-mail do diretor musical, segundo o jornal.
Um gerente de produção escreveu: "Ele é um caso perdido. A dúvida é generalizada.".
Um aviso de Ortega, que trabalhou com Jackson em turnês anteriores, veio em meados de junho, pouco mais de uma semana antes de sua morte.
"é como se existissem duas pessoas lá. Uma (no fundo) tentando manter o que ele foi e ainda pode ser e não querendo que ele saia, o outro neste estado enfraquecido e perturbado", escreveu Ortega. "Eu acredito que precisamos de orientação profissional sobre este assunto."
Ortega testemunhou no julgamento de Murray sobre suas preocupações com a condição frágil de Jackson e perda de ensaios. Isso resultou em uma reunião, seis dias antes da morte de Jackson, no qual Murray assegurou aos promotores que eles teriam Jackson pronto para os ensaios na próxima semana.
Um e-mail de Phillips depois desse encontro disse que ele tinha confiança em Murray "eu estou ganhando imenso respeito como tenho que tratar mais com ele."
"Este médico é extremamente bem sucedido (nós verificamos todos) e não precisa dessa turnê, ele (é) totalmente imparcial e ético", Phillips e-mail disse.
A correspondência pode desempenhar um papel no processo de morte por negligência, que acusa a promotora de contribuir para a sua morte por pressioná-lo a se preparar nos shows, apesar de sua condição fraca.
