Fonte : Limerick Leader
Por Anne Sheridan
Crianças queimadas em virtude de uma bomba de gasolina em Limerick perderam a chance de conhecer o ícone da música de Michael Jackson, depois de um cirurgião lhe aconselhou que seria inadequado haja vista as alegações de abuso infantil, envolvendo o cantor na época.
Dois anos após a morte de Jackson, o jornalista Randall Sullivan revelou em seu novo livro como Jackson estava ansioso para conhecer os irmãos em um hospital de Dublin, onde eles estavam se recuperando de queimaduras graves sofridos em Moyross em 10 de setembro de 2006. Naquele dia, uma garrafa de plástico estava cheia de gasolina, após foi ateado fogo no objeto e arremessado pela janela traseira do Toyota de sua mãe Sheila em Moyross.
Sullivan dá detalhes em Untouchable: Patrick Treacy, um cirurgião plástico que tratou de Jackson enquanto ele estava vivendo na Irlanda, disse ao cantor que qualquer visita às crianças poderia ser tida como "totalmente fora de propósito".
Sr. Treacy teria dito ao astro do Jackson Five que "ele [Jackson] ir para a um hospital pediátrico, logo após a acusação de pedofilia" poderia ser mal interpretada.
Sr. Treacy disse ao Sunday Times que ele e Jackson se tornaram amigos enquanto ele estava na Irlanda. Ele mencionou ao famoso cantor que ele estava indo ver as crianças na unidade de queimados do hospital, e disse que Jackson queria visitá-los também. "Ele ficou horrorizado com o que aconteceu com as crianças e continuamente me perguntava se eles ainda tinham dor, se foram tratados com morfina e se eles teriam cicatrizes", disse o Sunday Times.
O livro documenta os últimos dias do cantor, que iria começar uma nova turnê, incluindo sua estadia de seis meses na Irlanda a partir de junho de 2006, quando ele viveu nos condados de Cork, Westmeath e Wicklow.
Sr. Treacy disse que Jackson ficou particularmente tocado com o que aconteceu com as crianças Limerick, de idades entre cinco e sete anos, já que ele também sofreu queimaduras horríveis, durante as filmagens de uma propaganda para a Pepsi, em 1994.
Agora com 10 anos e 12, Gavin e Millie ainda têm as cicatrizes do que aconteceu naquele dia e sua mãe Sheila disse que vai exigir cirurgia e enxertos de pele durante os próximos anos.
Ela não estava disponível para comentar ontem sobre o possível encontro com Jackson, mas já havia se recusado a dar entrevistas para evitar mais atenção da mídia e do público.