Fonte: Terra
Cantor na chegada ao julgamento em que foi acusado de abusar de um garoto de 13 anos, em 2005
Cantor na chegada ao julgamento em que foi acusado de abusar de um garoto de 13 anos, em 2005
Um julgamento que Michael Jackson enfrentou em 2005, no qual foi absolvido de acusações de abuso sexual contra um menor, pode ser reaberto no mês que vem, em um processo civil que coloca a mãe do cantor, morto em 2009, contra os promotores de shows AEG Live, decidiu uma juíza de Los Angeles na quinta-feira (21).
Katherine Jackson está processando a AEG Live pela morte de seu filho, alegando que a empresa de shows foi negligente na contratação do médico Conrad Murray para cuidar do cantor antes de uma série de shows marcados para ocorrer em julho de 2009, em Londres.
Jackson morreu em junho de 2009 após um ensaio para os concertos, em Los Angeles. Murray foi considerado pela Justiça negligente em seu tratamento ao cantor, por ter dado a ele o anestésico cirúrgico propofol como um auxílio para dormir. Atualmente, ele cumpre pena de quatro anos por homicídio culposo.
A juíza do Tribunal Superior de Los Angeles Yvette Palazuelos determinou que os advogados da AEG Live usem o julgamento de Jackson de abuso infantil como parte de sua defesa no caso de morte por negligência, uma vez que isso pode ser relevante para explicar seu histórico de abuso de drogas.
Depois de anos de disputas legais, o processo civil deve ter início no dia 2 de abril e pode durar até três meses.
Katherine Jackson e os dois filhos mais velhos do cantor, Prince e Paris, podem ser chamados como testemunhas, determinou Palazuelos em uma audiência pré-julgamento.
Murray também pode ser chamado para depor, embora o advogado de Katherine Jackson tenha dito que o médico estava planejando fazer valer os seus direitos pela Quinta Emenda de permanecer em silêncio.
Katherine Jackson processou a AEG Live um ano após a morte do cantor em nome dos três filhos do astro, Prince, Paris e Prince II, conhecido como Blanket. Ela, no entanto, não está processando Murray.
A estrela pop foi a julgamento na Califórnia, em 2005, sob a acusação de abusar sexualmente de um menino de 13 anos que ele havia hospedado em seu rancho, Neverland. Depois de mais de quatro meses de julgamento, o cantor foi absolvido de todas as acusações.