Fonte: Globo.com
A revelação está em uma gravação, feita por policiais, apresentada nesta sexta, 7, no nono dia de julgamento de Conrad Murray.
Conrad Murray
A revelação está em uma gravação, feita por policiais, apresentada nesta sexta, 7, no nono dia de julgamento de Conrad Murray.
Conrad Murray
Nesta sexta-feira, 7, nono dia do julgamento de Conrad Murray, os jurados do caso estão com suas atenções voltadas para uma gravação em que o médico - acusado pelo homicídio culposo, quando não há intenção de matar, de Michael Jackson conta o que aconteceu no dia da morte do popstar, em 25 de junho de 2009.
A gravação foi feita dois dias depois da morte de Michael em um encontro entre Murray, seus advogados e os policiais Scott Smith e Orlando Alvarez, encarregados da investigação do caso. Foi durante o depoimento de Scott que o áudio começou a ser reproduzido.
No depoimento analisado, além de assumir que deu cinco doses de remédio para Michael dormir, os advogados da promotoria apontaram uma inconsistência entre o depoimento de Murray e o de Sade Anding, namorada do médico. Segundo Murray, ele deixou o quarto em que Michael estava por apenas dois minutos para ir ao banheiro e, quando voltou e encontrou o cantor sem respirar, imediatamente começou a tentar reavivá-lo.
Segundo o depoimento de Anding, no entanto, que estava ao telefone com o médico durante o tempo em que o médico estava atendendo o cantor, disse que Murray ficou conversando com ela um bom tempo antes de aparentemente largar o telefone e a emergência começar.
Com isso, parece que são duas histórias diferentes - ou ele estava no banheiro, como disse aos policiais, ou estava falando ao telefone - e possivelmente distraído. Se o júri acreditar na versão de Anding e no histórico do telefone, eles podem facilmente concluir que Murray mentiu aos policiais.
A gravação foi feita dois dias depois da morte de Michael em um encontro entre Murray, seus advogados e os policiais Scott Smith e Orlando Alvarez, encarregados da investigação do caso. Foi durante o depoimento de Scott que o áudio começou a ser reproduzido.
No depoimento analisado, além de assumir que deu cinco doses de remédio para Michael dormir, os advogados da promotoria apontaram uma inconsistência entre o depoimento de Murray e o de Sade Anding, namorada do médico. Segundo Murray, ele deixou o quarto em que Michael estava por apenas dois minutos para ir ao banheiro e, quando voltou e encontrou o cantor sem respirar, imediatamente começou a tentar reavivá-lo.
Segundo o depoimento de Anding, no entanto, que estava ao telefone com o médico durante o tempo em que o médico estava atendendo o cantor, disse que Murray ficou conversando com ela um bom tempo antes de aparentemente largar o telefone e a emergência começar.
Com isso, parece que são duas histórias diferentes - ou ele estava no banheiro, como disse aos policiais, ou estava falando ao telefone - e possivelmente distraído. Se o júri acreditar na versão de Anding e no histórico do telefone, eles podem facilmente concluir que Murray mentiu aos policiais.