Fonte: UOL
Júri analisa gravação de entrevista de Conrad Murray com a polícia dois dias após morte de Michael Jackson
Dr. Conrad Murray no quarto dia de seu julgamento pela morte de Michael Jackson (30/9/2011)
Júri analisa gravação de entrevista de Conrad Murray com a polícia dois dias após morte de Michael Jackson
Dr. Conrad Murray no quarto dia de seu julgamento pela morte de Michael Jackson (30/9/2011)
O júri do caso contra o médico de Michael Jackson ouviu a conclusão da entrevista da polícia com o doutor, que aconteceu dois dias após a morte do cantor. Uma boa parte dos 40 minutos executados no tribunal nesta terça-feira (11) teve como foco a forma na qual Murray contou à mãe e às crianças sobre a morte de Michael Jackson.
"Após eles terem chorado e chorado e chorado, sua irmã disse um monte de palavras de tristeza", Murry afirmou aos detetives, dizendo que Paris Jackson estava com medo de ficar sozinho após a morte de seu pai. "'Sei que você deu o seu melhor, mas estou realmente triste'", ele continou, relembrando o que Paris havia dito. "'Acordarei de manhã e não poderei ver meu pai'".
Murray é ouvido na gravação dizendo que ter cumprimentado a mãe de Jackson e sua irmã, LaToya, no hospital onde o cantor foi dado como morto no dia 25 de junho de 2009. "Eu me importava com ele", Murray disse aos detetives em um determinado momento. "Tentei ajudá-lo".
Os advogados de acusação devem chamar um especialista em propofol para explicar os efeitos da droga e seus perigos para os jurados. Na semana passada, o advogado David Walgren disse ao juiz que pretendia chamar o Dr. Steven Shafer nesta terça (11).
O caso de acusação parece estar na reta final, com os legistas, especialistas e detetives policiais entre as testemunhas restantes. Se condenado, Murray pode enfrentar até quatro anos de prisão e a perda de sua licença médica.
"Após eles terem chorado e chorado e chorado, sua irmã disse um monte de palavras de tristeza", Murry afirmou aos detetives, dizendo que Paris Jackson estava com medo de ficar sozinho após a morte de seu pai. "'Sei que você deu o seu melhor, mas estou realmente triste'", ele continou, relembrando o que Paris havia dito. "'Acordarei de manhã e não poderei ver meu pai'".
Murray é ouvido na gravação dizendo que ter cumprimentado a mãe de Jackson e sua irmã, LaToya, no hospital onde o cantor foi dado como morto no dia 25 de junho de 2009. "Eu me importava com ele", Murray disse aos detetives em um determinado momento. "Tentei ajudá-lo".
Os advogados de acusação devem chamar um especialista em propofol para explicar os efeitos da droga e seus perigos para os jurados. Na semana passada, o advogado David Walgren disse ao juiz que pretendia chamar o Dr. Steven Shafer nesta terça (11).
O caso de acusação parece estar na reta final, com os legistas, especialistas e detetives policiais entre as testemunhas restantes. Se condenado, Murray pode enfrentar até quatro anos de prisão e a perda de sua licença médica.