O médico condenado por homicídio culposo na morte de Michael Jackson chamou o astro de "Thriller" de "viciado" em medicamentos, em uma entrevista que será transmitida na TV dos EUA num programa matinal nesta semana.
O médico Conrad Murray, que está detido numa cadeia de Los Angeles aguardando sua sentença, falou com a jornalista da NBC News Savannah Guthrie antes do anúncio do veredicto de seu julgamento, na segunda-feira. A entrevista irá ao ar em duas partes, na quinta e sexta-feira, no programa "Today", da NBC.
O médico pessoal de Jackson decidiu não testemunhar durante o julgamento de seis semanas sobre a morte do cantor, ocorrida em junho de 2009 em consequência de uma overdose do anestésico propofol e de sedativos.
Murray admitiu à polícia que deu essas drogas a Jackson como forma de ajudá-lo a dormir, mas seus advogados argumentaram que foi o próprio cantor que se injetou uma dose fatal de propofol.
Durante a entrevista à NBC, Guthrie perguntou ao médico se ele estava certo de deixar Jackson sozinho em seu quarto sabendo que ele poderia autoinjetar a droga. Murray disse que não poderia ter previsto essa possibilidade.
"Se eu soubesse o que sei hoje, em retrospecto, que o senhor Jackson era viciado, se ele tivesse compartilhado essa informação comigo...viciados podem se comportar de uma forma irracional e você deve consider isso", disse Murray na entrevista.
Os advogados de Murray argumentaram durante o julgamento que Jackson era viciado no analgésico Demerol, que ele recebeu de outro médico nas semanas antes de sua morte, mas eles quase não mencionaram qualquer vício possível de propofol.
A família de Jackson negou que Jackson era viciado em Demerol, e uma autópsia não revelou qualquer quantidade do analgésico no corpo do cantor.
Na entrevista, Murray também sugeriu que pode ser aceitável se administrar propofol em casa, apesar dos depoimentos de médicos em seu julgamento dizendo que jamais fariam isso. "Eu acho que o propofol não é recomendado para ser dado no ambiente doméstico, mas não é contra-indicado", disse Murray a Guthrie.
O especialista em propofol Steven Shafer testemunhou a pedido dos promotores durante o julgamento e contestou a teoria da defesa de que Jackson tinha se injetado a droga. Em vez disso, Murray provavelmente preparou um gotejamento intravenoso de propofol para Jackson, o que causou uma parada respiratória, disse Shafer.
Murray também defendeu o fato de ter deixado passar mais de de 20 minutos entre o momento em que ele descobriu que Jackson tinha parado de respirar e quando chamou uma ambulância.
"Ninguém está autorizado a subir, exceto para o senhor Jackson. Sua segurança não é permitida entrar na casa", disse Murray.
O médico primeiro avisou o chefe da família Jackson, e depois ligou para um assistente do cantor, segundo uma testemunha do julgamento.
Murray também vai aparecer em um documentário revelador na TV chamado "Michael Jackson and the Doctor" (Michael Jackson e o médico), que vai ao ar na sexta-feira na MSNBC.
O médico, que enfrenta a possível perda de sua licença médica como resultado de sua condenação por homicídio culposo, retornará diante de um juiz para uma audiência em 29 de novembro, quando ele pode ser condenado a até quatro anos de prisão.
Fonte: Terra
O médico Conrad Murray, que está detido numa cadeia de Los Angeles aguardando sua sentença, falou com a jornalista da NBC News Savannah Guthrie antes do anúncio do veredicto de seu julgamento, na segunda-feira. A entrevista irá ao ar em duas partes, na quinta e sexta-feira, no programa "Today", da NBC.
O médico pessoal de Jackson decidiu não testemunhar durante o julgamento de seis semanas sobre a morte do cantor, ocorrida em junho de 2009 em consequência de uma overdose do anestésico propofol e de sedativos.
Murray admitiu à polícia que deu essas drogas a Jackson como forma de ajudá-lo a dormir, mas seus advogados argumentaram que foi o próprio cantor que se injetou uma dose fatal de propofol.
Durante a entrevista à NBC, Guthrie perguntou ao médico se ele estava certo de deixar Jackson sozinho em seu quarto sabendo que ele poderia autoinjetar a droga. Murray disse que não poderia ter previsto essa possibilidade.
"Se eu soubesse o que sei hoje, em retrospecto, que o senhor Jackson era viciado, se ele tivesse compartilhado essa informação comigo...viciados podem se comportar de uma forma irracional e você deve consider isso", disse Murray na entrevista.
Os advogados de Murray argumentaram durante o julgamento que Jackson era viciado no analgésico Demerol, que ele recebeu de outro médico nas semanas antes de sua morte, mas eles quase não mencionaram qualquer vício possível de propofol.
A família de Jackson negou que Jackson era viciado em Demerol, e uma autópsia não revelou qualquer quantidade do analgésico no corpo do cantor.
Na entrevista, Murray também sugeriu que pode ser aceitável se administrar propofol em casa, apesar dos depoimentos de médicos em seu julgamento dizendo que jamais fariam isso. "Eu acho que o propofol não é recomendado para ser dado no ambiente doméstico, mas não é contra-indicado", disse Murray a Guthrie.
O especialista em propofol Steven Shafer testemunhou a pedido dos promotores durante o julgamento e contestou a teoria da defesa de que Jackson tinha se injetado a droga. Em vez disso, Murray provavelmente preparou um gotejamento intravenoso de propofol para Jackson, o que causou uma parada respiratória, disse Shafer.
Murray também defendeu o fato de ter deixado passar mais de de 20 minutos entre o momento em que ele descobriu que Jackson tinha parado de respirar e quando chamou uma ambulância.
"Ninguém está autorizado a subir, exceto para o senhor Jackson. Sua segurança não é permitida entrar na casa", disse Murray.
O médico primeiro avisou o chefe da família Jackson, e depois ligou para um assistente do cantor, segundo uma testemunha do julgamento.
Murray também vai aparecer em um documentário revelador na TV chamado "Michael Jackson and the Doctor" (Michael Jackson e o médico), que vai ao ar na sexta-feira na MSNBC.
O médico, que enfrenta a possível perda de sua licença médica como resultado de sua condenação por homicídio culposo, retornará diante de um juiz para uma audiência em 29 de novembro, quando ele pode ser condenado a até quatro anos de prisão.
Fonte: Terra